terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Algum dia do mês de fevereiro de 2007


Me falaram que todos nós nos encontramos em algo, algo para fazer, se dedicar ou sonhar. Esta possibilidade não existe, porém é única. Não há nada aqui na terra melhor que bons sonhos. Quem sabe é porque ele nos deixa uma gota de esperança para lembrarmos de ter perseverança.

Nada me tocava, fazer parte deste mundo é deprimente, é insensível. Não fazer parte dele nos torna perdidos, perdidos em nos mesmos, em nossos pensamentos, buscando neles uma fonte de alimento. Talvez são poucos os que se perdem nesses labirintos, aos que param para pensar em tudo. Digo uma notícia, não vale a pena, é infinito, nunca há justificativas para tudo.

Estamos pré-destinados quando nascemos, fui pré-destinada a ter uma vida assim? Não pense em uma tragédia, mas acredito que é possível que a vida seja mesmo injusta. Aqui na terra não há sentimentos universais, na há igualdade alguma, e as vezes não há sentido algum. Estar assistindo o nosso planeta, é estar vendo o sofrimento, e como não sofrer? Sofrendo também a vida se torna um ciclo girado em torno de tristezas. De que tem de produtivo alguém triste, incorfomado? É mal pago quem sofre e não sabe entender e aceitar que a lei é a desigualdade.

Agora estou esperando uma resposta, mas que não me alivia, nada me alivia, nem a certeza é segura. Isso explica porque o mundo dá voltas. Fui predestinada? Somos predestinados? A ser feliz, a ser miserável, a ser quem não sabermos que somos? Quem para pra pensar nisso? Muitos vivem a vida e são felizes sem questionarem o porquê. Não sabem que ter uma vida normal para outros até na mesma condição que a sua é inatingível.
Flávia M.

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